jose celsoJosé Celso de Mello nasceu no dia 10 de janeiro de 1910, na cidade de Guareí, Estado de São Paulo. Filho de Palmira Castanho de Mello e Emílio de Almeida Mello, veio realizar seus primeiros estudos em Tatuí. No ano de 1937, terminava o curso ginasial no Instituto de Educação “Barão de Suruí”, escola onde ocupou o cargo de diretor no período de 16 de junho de 1966 a 19 de janeiro de 1977. Foi também professor de desenho nesta unidade de ensino. Casou-se com Maria Zenaide de Almeida Mello, nascendo desta união dois filhos: José Celso de Mello Filho, atualmente ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e Maria Aparecida de Mello. Participou da política local, exercendo a função de vereador e ocupando a presidência da Câmara no ano de 1959. Com sangue de artista correndo nas veias – seu avô, Theodoto de Almeida Mello, era maestro da “Banda Santa Cruz”, e seu pai, um exímio saxofonista – desenvolveu o gosto pela literatura e poesia, publicando o livro “Sarga”, onde declara seu amor por Tatuí, pelo homem simples e pelos sentimentos nobres. O professor José Celso de Mello faleceu no dia 9 de setembro de 1991.

gualter nunesNascido no dia 18 de maio de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, antigo Distrito Federal, era filho único de José Antonio Nunes e Arlinda Adelaide de Veiga Nunes. Realizou o curso de Ciências e Letras no Colégio Diocesano São José, na cidade do Rio de Janeiro, onde se bacharelou no ano de 1905. Ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e diplomou-se em abril de 1912, após ter defendido tese. Veio para o Estado de São Paulo e radicou-se na cidade de Piracicaba. Casou-se com Adalgisa Candelária Nunes, chegando à Tatuí no dia 11 de agosto de 1913, onde fixou residência e teve seus filhos. Foi casado com Isabel Carneiro da Silva em segundas núpcias. Não teve descendentes. Em Tatuí, foi médico sanitarista no Posto de Saúde, depois médico chefe do Centro de Saúde, médico da antiga Beneficência e médico da Santa Casa por muitos anos. Foi também capitão médico na Revolução Constitucionalista de 1932. Vereador por algumas legislaturas, ocupou a presidência da Câmara Municipal. Foi presidente do Rotary Clube de Tatuí e, por diversos anos, presidente do XI de Agosto, inaugurando o estádio que leva seu nome. Quando estudante, trabalhou como fotógrafo amador. Já médico, foi redator do jornal “Cachoerense”, de Piracaia (SP). Gualter Nunes era grande apreciador de teatro, de música clássica, de literatura e dos esportes, incluindo o turfe e os automotivos. A Escola de Enfermagem da Fundação Manoel Guedes também leva o seu nome. Faleceu no dia 4 de março de 1970, em Tatuí.

antonio jarbasDr. Jarbas nasceu na cidade de Botucatu, no dia 4 de janeiro de 1918, e faleceu em Tatuí, em 10 de agosto de 1978. No seu primeiro casamento, teve cinco filhos, e posteriormente, casou-se com Carlota Franco. Filho do Capitão da Guarda do Imperador, José Elias de Carvalho Barros, e da professora Maria Elisa Veiga de Barros, ele foi aluno do Colégio Arquidiocesano em São Paulo e formou-se médico pela Universidade de São Paulo. Dr. Jarbas também realizou os seguintes cursos: pronto-socorro e atendimento emergencial no Hospital das Clínicas, primeiros socorros para atendimento em frente de batalha (especial para militares), curso epidemiológico no Emílio Ribas e biologia educacional. Foi assistente da Clínica Psiquiátrica da Escola Paulista de Medicina e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, professor assistente da Faculdade de Medicina de Sorocaba, assistente da Clínica Psiquiátrica do Dr. Ache e médico do Instituto Psiquiátrico do Juqueri. Em Tatuí, exerceu as funções de médico da Santa Casa de Misericórdia, médico da saúde pública, professor catedrático de Psicologia no Instituto de Educação “Barão de Suruí”, vereador e presidente da Câmara Municipal desta cidade. Em São Paulo, Dr. Jarbas foi sócio-fundador do Colégio das Américas, Colégio Monteiro Lobato, Clínica Nossa Senhora da Lapa, Clínica Santana, Clínica Estados Unidos e Laboratório de Análises Clínicas Vieira de Carvalho. Publicou os livros “Técnica de Punção Subocipital” e “Tratados de Biologia”. Foi articulista em revistas especializadas e pesquisador sobre verminoses. Como sanitarista, trabalhou no combate às verminoses no Vale do Parnaíba e em Tatuí. Colaborou com o Instituto Emílio Ribas nas epidemias de meningite e era também bastante requisitado pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo no caso do surgimento de outras epidemias.

aniz bonederNasceu em Jaboticabal, Estado de São Paulo, no dia 10 de janeiro de 1909, filho de Cecílio Boneder e Anice Calil Boneder. Concluiu o curso primário e secundário no Colégio “Arroba Martins”, em Jaboticabal. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina “Praia Vermelha”, no Rio de Janeiro, na turma de 1933. Antes de fixar residência em Tatuí, trabalhou nas cidades de Bofete e Porangaba. Em Tatuí, contraiu matrimônio com Modesta Reali Boneder e teve quatro filhos: Dr. Aniz Antonio Boneder, José Eduardo Boneder, Tais Aparecida Boneder Amadei e Maria Aparecida Boneder Fiuza. Elegeu-se vereador em 1948, tendo sido reeleito por vários mandatos, e ocupou a presidência da Câmara Municipal. Exerceu o mandato de prefeito municipal no ano de 1951. Foi ainda presidente do Rotary Club, professor do Instituto de Educação Estadual “Barão de Suruí”, médico-chefe do Centro de Saúde e coordenador-chefe do INSS.

alberto dos santosAlberto dos Santos nasceu em Tatuí, no dia 8 de maio de 1892, e faleceu no dia 9 de fevereiro de 1958. Foi advogado no Foro local, fundador e diretor em diversas épocas de entidades filantrópicas, culturais, recreativas e esportivas, vereador e presidente da Edilidade e prefeito municipal. Em todos esses postos, assinalou sua passagem com o vínculo indelével da bondade e probidade, que era a constante de seu caráter bem formado e de seu imenso coração. Viúvo de Maria da Rocha Camargo, foi casado em segundas núpcias com Maria Pires Leme, deixando de seu primeiro matrimônio dois filhos, a professora Maria Isabel dos Santos Vieira de Camargo e o dr. Carlos Santos. Advogado dos mais brilhantes, foi também, na vida pública, um dos nomes que mais se destacaram na administração do município. Se grande foi o advogado, se profícuo foi o administrador, imensamente maior foi o homem, que ratificou soberbamente a sina de Tatuí, a de permanentemente reviver, primeiro com o professor Chico Pereira, e depois com Alberto dos Santos, o encantador Francisco de Assis. Alberto dos Santos era menos conhecido em Tatuí pelo próprio nome, do que pela alcunha de “Pai dos Pobres”. E ele realmente o foi.