Ela também falou sobre o “Cantinho do Café” do Executivo e o episódio da não prestação de atendimento pela GCM a mães atípicas
A vereadora Cintia Yamamoto foi à tribuna na Sessão Ordinária da última segunda-feira (28) e contestou o teor das respostas que têm sido enviadas pelo Executivo em relação à causa animal. Ela também falou sobre o episódio da não prestação de atendimento pela GCM a mães atípicas, ocorrido no último dia 22.
Cintia Yamamoto iniciou comentando sobre o Requerimento 1555/2025, feito em conjunto com os vereadores Bossolan da Rádio, João Eder, Márcio do Santa Rita e Maurício Couto, onde pedem, com base na resposta do Requerimento 935/2025, que seja explicado de maneira detalhada o motivo pelo qual não há planejamento para ampliar o serviço a todos os cidadãos na UBS Animal, considerando a crescente demanda e a importância do atendimento igualitário à população. “Colocamos diversos questionamentos sobre a causa animal, porque a secretária vem agindo com bastante má fé nas respostas a esta Casa. Mas esperar o quê de uma secretária que falta com respeito nas respostas e fala que não pode fornecer endereços de árvore por conta da LGPD?”, questionou a vereadora.
“Perguntamos para a secretária quando seria pago o valor da castração que está atrasado há mais de um ano e ela respondeu assim: ‘Informamos que a castração é um processo de esterilização cirúrgica de animais.’ Secretária, por gentileza, não seja petulante igual ao seu prefeito. Nós perguntamos sobre outra situação. Não siga o exemplo do seu prefeito que foi passar vergonha na televisão e, além de ser ruim de discurso, é ruim de desculpa também”, salientou Cintia Yamamoto.
Em seguida, a vereadora comentou sobre o Requerimento 1551/2025, também feito em conjunto com os vereadores Bossolan da Rádio, João Eder, Márcio do Santa Rita e Maurício Couto, onde reiteram questionamento sobre o Processo 86/2025 do Executivo. “Qual a prioridade, que não foi respondida, para a aquisição do ‘Cantinho do Café’ do prefeito? Em meio a tantas demandas, escassez de remédios, as mães vindo aqui e sofrendo porque os filhos estão precisando de remédio, e ele fez a aquisição do ‘Cantinho do Café’. E até agora não veio resposta. Eu acho que a prioridade dele é ficar sentado no gabinete só tomando café”, apontou a vereadora.
No momento da votação, colocado em votação em bloco separado, junto a outros Requerimentos, conforme solicitação do vereador Ricardo Trevisano, o Requerimento 1551/2025 foi rejeitado.
Cintia Yamamoto falou ainda sobre o Requerimento 1609/2025, feito em conjunto com os vereadores João Eder, Bossolan da Rádio, Márcio do Santa Rita, Maurício Couto e Kelvin, onde pedem informações se houve negativa por parte da Guarda Civil Municipal ao atendimento às mães atípicas no último dia 22 de abril, entre 23h e meia-noite. “Questionamos se é verídica a informação de que não houve a disposição da Guarda Civil Municipal para prestar os atendimentos às mães atípicas na semana passada. Existem muitos guardas municipais ótimos e eu não sei se alguns estão com medo de sofrer represália por parte do prefeito, porque a gente sabe que infelizmente isso acontece”, disse.
“E de acordo com os relatos das mães, elas foram perseguidas e amedrontadas por supostos aliados do prefeito. Acreditem se quiserem. Mães essas que estavam aqui em busca dos seus direitos, mas graças a Deus foram atendidas pelos policiais militares e na Delegacia foram muito bem atendidas também. Sei que os vereadores foram dar um suporte a elas e a gente questiona aqui para que venham respostas concretas, porque é inadmissível o que esse prefeito está fazendo. Eu não sei se a cadeira subiu à cabeça, mas ficam aqui os nossos questionamentos”, concluiu Cintia Yamamoto.