Usando a tribuna na Sessão Ordinária da última segunda-feira (28), a vereadora Micheli Vaz comentou sobre o episódio da não prestação de atendimento pela GCM a mães atípicas. Ela falou a respeito do Requerimento 1609/2025, feito em conjunto pelos vereadores João Eder, Bossolan da Rádio, Cintia Yamamoto, Márcio do Santa Rita, Maurício Couto e Kelvin, onde pedem informações se houve negativa por parte da Guarda Civil Municipal ao atendimento às mães atípicas no último dia 22 de abril, entre 23h e meia-noite. “Ia falar de diversos Requerimentos de minha autoria nesta noite, mas me assustei com o teor do Requerimento 1609/2025. Ele precisa ser investigado mesmo, porque aqui estão querendo denegrir a imagem da nossa Guarda Civil Municipal”, iniciou.
Em aparte, o vereador Leandro Magrão explicou sobre o ocorrido. “Não foi bem assim que aconteceu. Temos dentro da Guarda Civil Municipal protocolos de atendimento. Quando alguém liga lá, seja quem for, nós não temos visor para saber quem é a pessoa. Não tem como separar se é A, B ou C, qual a cor dos olhos, enfim, temos profissionais que dedicam a vida para proteger e atender bem qualquer pessoa, seja quem for, em qualquer situação”, comentou.
“Existem várias perguntas chaves que são feitas para ver se não é trote ou se não estão tentando colocar a viatura numa emboscada. Somos treinados para atender bem todas as pessoas, independentemente de quem seja. Durante a triagem, com todas as perguntas que o GCM estava fazendo, a pessoa disse: ‘Então, se acontecer alguma coisa contra nós, você será o culpado’. Perguntou o nome e desligou na cara do GCM. Foi isso que aconteceu. Ela desligou na cara do GCM e não teve mais resposta”, comentou o vereador.
“Nós somos chamados durante as ocorrências, somos chamados via telefone e atendemos a todos de forma irrestrita. Não tem que proteger A, proteger B ou proteger C. Não existe isso dentro da Guarda Civil Municipal. Um vereador foi à rádio e falou que nós somos submissos ao prefeito. Sim, nós somos funcionários públicos e somos submissos ao prefeito por sermos funcionários públicos, e não porque defendemos o prefeito. Nós estamos lá para trabalhar. Quando estamos com a farda, trabalhamos para os munícipes, para defender o município, para defender as pessoas. E não A, nem B. Só isso quero deixar bem claro”, ressaltou Leandro Magrão.
Micheli Vaz retomou a fala e agradeceu pelos esclarecimentos. “Não podemos, de maneira nenhuma, deixar denegrir a imagem da nossa Guarda Civil Municipal que trabalha com muito êxito e muita força no nosso município. Se não fosse a Guarda Civil Municipal, como estaria a cidade com essa ausência de policiais?”, finalizou a vereadora.