Na fase de discussão dos Requerimentos, na Sessão Ordinária da última segunda-feira (12), o vereador Ricardo Trevisano foi à tribuna e comentou sobre o Requerimento 1731/2025, de autoria do vereador João Eder, onde questiona por qual razão não tem sido feita a distribuição do medicamento Dipirona nas Unidades de Saúde e quando será regularizada.

“Requerimento do João Éder e ele falou de uma reflexão. Vamos fazer uma reflexão aqui, sobre algo bastante sério também que eu recebi hoje, referente a uma pessoa que procurou o ‘CS1’ para retirar o medicamento e, chegando lá, foi informada que não tinha o medicamento. Isso era antes das 10h. Depois das 10h, essa pessoa voltou lá e estava o medicamento. Sempre esteve lá”, afirmou Ricardo Trevisano.

“Aí eu me pergunto: o que está acontecendo? Tem servidor que gosta do prefeito e tem servidor que não gosta do prefeito? Tem que trabalhar para o povo, João Éder. É muito estranho. Chega a ser estranho falta de Dipirona na rede”, argumentou.

“Teve outro caso também, de uma pessoa que foi procurar Insulina no posto de Saúde e falaram que não tinha. Voltou à tarde e estava lá a Insulina. Fica meio duvidosa a situação. Está recebendo ordem de alguém para fazer isso? Ou não? Meio estranho tudo isso né?”, questionou Ricardo Trevisano.

Ao término do tempo de fala do vereador Ricardo Trevisano, o presidente da Câmara, vereador Renan Cortez, concedeu o uso da palavra “pela ordem” ao vereador João Eder. Ele respondeu sobre pontos em que foi citado pelo vereador Ricardo Trevisano na tribuna e destacou que “é o interesse da população que precisa ser defendido”. Em seguida, também “pela ordem”, Ricardo Trevisano respondeu aos apontamentos feitos pelo vereador João Eder, e disse que “em nenhum momento duvidou da palavra da população”, mas teria estranhado “essa pessoa procurar a farmácia do posto de Saúde e falarem que não tinha o medicamento, e depois, às 10h, trocou o funcionário e tinha o medicamento”.